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segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

O que é saudade....

Saudade!

Bate no peito a lembrança amiga, aquela dor não doída... O aperto não apertado... A música não cantada... A tristeza, o vazio, a falta, a busca, a insuficiência, o nada, o tudo. Essa sensação de incompletude. Seria isso saudade? 
Saudade não se define, se vive, se sente, se manifesta sem ser convidada. 
 Está na alma dos que amam, dos que ficaram, dos que partiram e até daqueles que nunca foram, porque saudade não tem razão, tem sensação. 
 É companheira inseparável dos corações partidos, das lágrimas derramadas, da dor do amor vencido, da vida não vivida. 
É também amiga constante daqueles que se perdem no tempo, que se deixam transportar para o inexistente. 
Senão, como sentir saudade daquilo que ainda não fomos? 
Como sentir saudade daquilo que ainda viveremos? 
Ai que saudade nostálgica, que não se pode definir a causa. 
Como definir saudade? Quem fica sente saudade, quem parte também a sente. Quem ama sente saudade, mas quem não ama, também a sente. 
E assim, quem sabe o que é saudade? Seria isso que sinto?

Saudades, meu filho!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Encontro de gerações...

Encontro de Gerações!


Hoje foi assim, cada um em sua residência, filhos, filhas, avó, netos e bisnetos. Todos ligados pela tecnologia. Computador, vídeo e som. Cá estávamos nós iluminados pela alegria de uma conversa em três gerações. 
Minha mãe estava radiante, inspirando alegria, confiança e serenidade ao mesmo tempo. 
Não sabia se dava um sorriso, se batia palmas ou se falava. 
Isso mesmo, falava a seu modo, como somente ela pode fazer, porque o som de sua voz foi tolhido pelas agruras do destino, num terrível AVC que quase lhe custou a vida. 
Digo terrível porque roubou de nós a possibilidade de ouvir a sua voz, mas não a sua vontade e alegria de viver. 
Não conheço ninguém com maior intensidade e prazer de viver do que a minha mãe. 
Todas as ocorrências ou eventos entre amigos e familiares são motivos que lhe fazem dançar, cantar e levantar os braços para os céus em agradecimento a Deus. 
Cada visita se transforma num motivo de festejo. 
A energia que ela transmite é tamanha que ficar triste perto dela se transforma num grande desafio. 
Como ficar triste perto de alguém que vive em seu limite físico e que, no máximo de sua fé, está sempre a agradecer? 
Do outro lado, no colo da mãe estava o Tiago, que em seus dois aninhos mais parece um sol a iluminar a nossa família. 
Ele fala tudo, sorrir , canta, brinca e até se oferece a estar simultaneamente aqui e lá. 
Brincar num parque aqui, enquanto abraça a mãe há cerca de mil e trezentos quilômetros de distância. 
Quanta imaginação! Assim é a mente das crianças, para elas, tudo é possível. Ainda bem que esquecem, com a mesma facilidade com que  propõem essas idéias estupidamente impossíveis e maravilhosamente fascinantes. 
Tiago meu sobrinho/neto, meu herói de hoje. 
Lá no fundo da sala estava ela, a minha irmã. 
Como que a contemplar a festa, ela não disse nada, limitou-se a estar junto, em sua participação passiva, mas extremamente importante. 
A presença dela impõe a harmonia do encontro, da dona do momento, daquela que deu origem aos atores, preparou o cenário e acompanha o ensaio. 
Que bela cena! Essa do encontro das gerações. 
O mais velho, a bisavó, vira o brinquedinho do mais novo, agora ela é a gatinha do bisneto. 
Muito bem Thiago você botou moral nessa turma daí, só falta agora inventar o apelido da tia Helena. 
E pensar que tudo isso aconteceu porque o filho, o tio, o primo, o sobrinho, o neto, o esposo, estava com sua amada participando de um musical belíssimo em comemoração à páscoa, há uma distância que nenhum de nós poderia acompanhar a não ser pela net. 
E assim, conclui-se mais uma notícia de família para quem de tão distante e tão junto não consegue dar notícias. Beijos.

Caminho...

Caminho, e nessa caminhada dou uma parada... Olhando refletida na água a minha própria sombra... Vazia, inerte em seus pensamentos... Sim sou eu a refletir sobre essa caminhada... Longa, nem tanto... Difícil, também não... Simplesmente aguardando enquanto ando, o encontro ou o reencontro. Afinal, caminhar é encontrar e reencontrar vidas, emoções, alegrias, tristezas, amores, desamores. Um dia sorrindo, outro dia chorando, mas sempre olhando para frente, para o alto, para aquilo que traz esperança... Caminhar é buscar, é descobrir, é inventar e reinventar.
E assim prossigo...Vou devagar, às vezes corro, tropeço, caindo e levantando vou andando sem p´ra trás olhar, em busca e encontrar um dia meu filho amado que, de tanto caminhar, se perdeu pelas estradas.
Ah, essas estradas! Quem me dera saber onde, em qual cruzamento ou bifurcação do caminho tua alma se alojou. É para lá que eu iria, sem exigência, nem fadiga. Simplesmente entenderia o segredo desse abrigo, que a ti meu filho querido, tanto, tanto encantou.
Que você esteja bem abrigado.
Tua mãe.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009