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sábado, 31 de outubro de 2009

Adiando a viagem



Não me esperem hoje, adiei a viagem...O tempo não foi suficiente para resolver as pendências que precisava, foram muitos contatos, muitas iniciativas, muitos protocolos visitados, mas ainda não é o fim. Hoje me encontrei com o contatdor, assinei alguns papéis e voltei para organizar outros e fazer uma exposição de motivos. São tantas as explicações solicitadas quando se pretende encerrar as atividades de uma empresa, que, pensando bem, melhor seria nem mesmo começar o processo de encerramento.
Ainda bem que nessa trajetória tenho encontrado muitas pessoas boas, dispostas a esclarecer, contribuir, ajudar e atender bem. Que momento especial foi aquele em que as pessoas do arquivo geral resolveram trabalhar até encontrarem meus documentos! Cheguei ali quase caindo de cansada, sentei e perguntei pelo processo, eles, acho que por misericórdia, pois foram de uma cordialidade exemplar responderam: Não encontramos, mas nós somente vamos parar de procurar quando o encontrarmos. Então, enquanto conversávamos eles visitavam uma a uma as pastas do arquivo, até que depois de duas horas de procura, zapppppppp! encontraram! Foi uma comemoração em massa, principalmente da minha parte. Dizer "obrigada" foi muito pouco diante de tanto esforço.
Esse foi apenas um exemplo, pois não me tem faltado boa vontade e gentileza.
Finalmente, na véspera da viagem de volta, ficou acertado que se eu permanecer mais 5 dias sairei daqui com tudo resolvido, então decidi adiar a viagem.
Sei que no final terá valido a pena.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Roupas usadas...






Esse foi um recado da minha terapeuta, não sei se em forma de exortação ou de constatação.

" Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos".
Fernando Pessoa

Um mergulho no passado








Esta semana precisei dar um mergulho no passado, rever documentos, organizar arquivos, descartar papéis, e separar outros que certamente precisarei para refazer alguns caminhos e endireitar algumas veredas. Refazer caminhos nem sempre é agradável, principalmente pelos motivos que me levam a tomar essa decisão. Nesse caso especialmente, vou depar-me com alguns gigantes adormecidos, alguns sonhos interrompidos e outros quebrados e estraçalhados. Não digo mortos, porque entendo que os sonhos nunca morrem. Há sempre um alicerce deixado por cada sonho não completado e é esse alicerce que serve de base para que novos sonhos sejam sonhados e construídos. Às vezes é preciso juntar os pedaços, fazer desses resquícios uma grande fornalha e incendiar e muitas vezes essa é a única maneira de fazer florescer a nova árvore, não mais com as raizes fundadas na terra que não mais existe. Não mais cercada pelos espinhos que as plantas daninhas deixaram, mas numa terra adubada, viçosa, renovada.
Assim também entendo o sentido de deixar para tras, mas muito bem resolvidas, as nossas histórias do passado. Encerrar as contas e reabrir em forma de investimento. Renovar é preciso, e ao falar em renovação me lembro da estória da águia. Como renovar se não arrancar as penas velhas, vencidas, desgastadas e usadas para dar espaço ao crescimento de novas e revigoradas penas? Como renovar se não cerrar as unhas, aparar as arestas e permitir que cresçam fortes e vigorosas?
Acho que estou iniciando a primeira fase, arrancando as penas, cerrando as unhas e esse é um processo dolorido, mas necessário.
É uma tarefa solitária, mas que prolonga a vida.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um gesto de amor ...


Diariamente, ao fazer meu percurso de casa até o meu local de trabalho, observo um homem, sempre no mesmo lugar, sentado à porta da padaria acompanhado por seu cão. Como o percurso precisa ser feito em baixa velocidade, não deixo de perceber o quanto aquele homem dedica de tempo, de atenção e de carinho àquele cão. Parecem serem muito amigos. Um sempre acompanhao pelo outro.
Hoje percebi algo diferente, a cena mudou, o homem estava sozinho ali, uma certa nostalgia tomava conta do seu semblante. Ao observar a cena fiquei pensando: O que poderia ter acontecido ao seu companheiro e amigo tão fiel? Por que hoje ele se encontrava sozinho depois de mais de doze meses juntos? Digo doze meses porque esse é o tempo que passo por aquele lugar. É como se aquela imagem do homem com seu cão ja fizesse parte da paisagem do bairro. Não resisti a curiosidade, parei no estacionamento da padaria, entrei, comprei algo para disfarçar a curiosidade e na saída consegui iniciar uma conversa com aquele homem. Assim de perto pude perceber os sinais do tempo em sua face rubra, as mãos tremulas e o corpo franzino que escondeu diante do sorriso largo que expressou quando lhe perguntei por seu cão. Então a senhora o conhece? Disse ele. Disfarcei o entusiasmo e lhe respondi: Claro! eu o vejo sempre que venho a padaria. Não fora o tempo exíguo que separa uma pessoa que precisa cumprir horários e agendas, de outra que se encontra aposentada e disponível para conhecer e dar-se a conhecer às pessoas, teríamos conversado toda a manhã sobre as aventuras e a inteligência do seu cão, o Tom. O homem era todo animação, os olhos brilhavam, a silueta ergueu-se diante de tão empolgante assunto. Afinal, voltei a perguntar, e onde se encontra o Tom? Ah! meu filho o levou ao veterinário, coisas de rotina, logo mais ele voltará cheio de novidades e me cumprimentando como se estivesse longe há anos! Despedi-me daquele homem e segui meu caminho, seu nome eu não sei, mas o nome de seu melhor amigo eu jamais esquecerei, Tom.

domingo, 18 de outubro de 2009

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO


Essa eu tirei da internet.(Livre tradução de um texto em inglês, sem designação de autoria.)

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.


Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a
sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" Baby, eu adoro torrada queimada."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente
gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor. "

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.

Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.

Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O que fazer num feriadão?

Estou ha mais de um ano sem férias. Vésperas de um feriado de 4 dias, sim, porque o dia 15.10, dia dos professores foi adiado para o dia 13, assim em vez de sairmos, voltarmos na terça e ter outro feriado na quarta, vamos ficar 4 dias seguidos. Que bom! Para quem anda tão estressada nada melhor do que uns dias de folga no trabalho. 
Assim, mesmo de última hora, consegui um espaço de hospedagem num hotel fazenda. 
Acredito que curtir um pouco da natureza, caminhando, nadando, cavalgando... quem sabe, eu possa conseguir? Meu desejo é que esses dias possam me devolver a vitalidade exigida no meu cotidiano. 
Estou aqui, continuo morando na mesma cidade há 7 anos. Acho que fiquei muito tempo, visto que a minha intenção era ficar dois anos, mas estar aqui me dá a esperança de conseguir me manter perto dos meus filhos. 
Em razão disso, gosto de viver aqui, me anima construir um espaço de vida, com qualidade, tranquilidade e uma certa acomodação necessária a se sentir bem. 
Quanto a isso não posso reclamar, essa cidade favorece realmente maior qualidade de vida do que a grande maioria das cidades que conheço. Mas, voltando ao feriadão, viajar sozinha não me agradou, então convidei uma amiga e depois de concordarmos com as condições, fechamos o pacote. 
Por mais que eu admire o avanço das tecnologias, utilizo-me dela para facilitar a minha vida, resolver problemas de forma ágil e confortável. Entretanto, me sinto mesmo à vontade e plenamente livre quando estou junto à natureza. 
Pensando nisso, creio que este feriado será muito bom.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009