29 de agosto...5 anos depois...Uma canção de Gratidão

Este é uma momento dedicado a todas as pessoas que visitaram esse espaço. A todos que direta ou indiretamente têm me dado forças e me ajudado a confiar, àqueles que se tornaram meus amigos e àqueles que mesmo no anonimato tem passado sempre por aqui. A vocês o meu sincero agradecimento. Hoje existe em mim, um pouco de cada um de vocês, como diz a música:

"...e aprendi que se depende sempre, de tanta muita diferente gente. Toda pessoa sempre é as marcas das lições diárias de outras tantas pessoas. E é tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá. E é tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar..." Gonzaguinha

Notícias de Família...

Eu não sei como tudo isso chegará ao destino, eu não sei se algum dia chegará, mas uma coisa eu sei, continuarei escrevendo, encaminhando recados e enquanto eu viver ou enquanto eu não souber notícias, nenhum recado, nenhum sinal de existência, eu vou escrever, sobre as trivialidades da vida, sobre as coisas que fiz e algumas vezes sobre as que deixei de fazer. Hoje quero falar da D. Luzia, a minha mãe. Não conheço na face da terra ninguém mais persistente, corajosa e determinada!
Outro dia ela passou mal, foi internada às pressa, quase entrava em coma. Mas para surpresa de todos, ela reagiu de forma extraordinária! E ali está viva, calma, feliz vivendo a sobrevida que Deus a concedeu. Assim tem sido a sua história, rompendo as barreiras, enfrentando os obstáculos, vencendo os desafios. Esse foi apenas mais um.
O desejo de viver é um combustível fortemente influenciador na capacidade de viver, e d. Luzia gosta de viver! Conviver com seus dois filhos e duas filhas, seus 15 netos e "n" bisnetos é a coisa que ela mais curte. Quando as visitas chegam seu ânimo reacende, ela é primeira a cumprimentar e nesse cumprimento não esquece de levantar as mãos aos céus em agradecimento a Deus pela sua vida, além de abraçar a pessoa que visita. Envelhecer assim é um privilégio!

Canção de Outono

Estive frente a frente com a minha história de busca - CNPq. Inúmeras páginas escritas, muitos papéis assinados e a incerteza de

sempre...Não posso cuidar de ti!

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Perdoa-me folha seca,

não posso cuidar de ti.

Vim para amar neste mundo,

e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores

pelas areias do chão,

se havia gente dormindo

sobre o próprio coração?

E não pude levantá-la!

Choro pelo que não fiz.

E pela minha fraqueza

é que sou triste e infeliz.

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Perdoa-me folha seca!
Meus olhos sem forças estão!
Velando e rogando àqueles
que não se levantarão.

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Tu és a folha de outono

voante pelo jardim.

Deixo-te a minha saudade

- a melhor parte de mim.

Certa de que tudo é vão.

Que tudo é menos que o vento,

menos que as folhas do chão.

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Cecília Meireles

Um aniversário não comemorado...