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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz 2010!


Desejamos a você:

Amor

Saúde

Paz

Sensibilidade para não ficar alheio diante das belezas da vida

Coragem

Bondade

Alegria

Solidariedade para não ficar indiferente diante do sofrimento da humanidade

Tranquilidade

Humildade

Felicidade

Alegria para distribui-la no convívio com as pessoas e com a natureza

Amor Próprio

Esperança

Sabedoria

Humildade para reconhecer aquilo que você não é.

Fé para te guiar e te manter de pé.

Deus te abençoe










sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

domingo, 20 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fragmentos








O todo é um ser em decomposição. Hoje somos partes, fragmentos de nós mesmos no futuro.

"Eu não tinha esse rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo, eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas, eu não tinha este coração que nem se mostra, eu não dei por esta mudança tão simples, tão certa, tão fácil, em que espelho ficou perdida minha face?"

"Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira."

Cecilia Meireles

domingo, 15 de novembro de 2009

Um ano do casamento Alexandre e Tayana






Deus vos abençoe e enriqueça essa relação com muita paz, amor, saúde e prosperidade

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Um feliz aniversário, minha mãe!!!!!!!!!!


São oito décadas e dois anos de vida! São 984 meses, acho que dito dessa forma parece que são tão poucos dias, tão pouco tempo e na realidade são poucos, quando se considera o quanto de influência você exerce sobre nós seus filhos, netos, bisnetos e tetranetos, acho que é assim que se chama a quarta geração. Todos com certeza estão felizes com a sua presença. Felizes eu acho que diz pouco quando expressa o sentimento indescritível de estar comemorando seus 82 anos.

E como não estaríamos todos alegres diante de tamanho milagre em sua vida. Quem literalmente andou pelo vale da sombra da morte aos 68 anos, chegar aos 82 com tanta lucidez e tamanha vontade de viver é um exemplo a ser seguido.

Nada pode destruir os seus sonhos e atualmente você usufrui as bençãos dos frutos do seu trabalho. Assim, a sua trajetória pode ser expressa nas palavras do salmista, no salmo 128: "Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem...; os teus filhos serão como plantas de oliveira, ao redor da tua mesa".

E, mesmo aos 82, você continua sonhando e desejando ver a glória de Deus se manifestar na sua vida e na sua familia. Assim, ofereço a você a música de Ludmila Feber, ouça-a com o coração.

"Se tentarem matar os teus sonhos
Sufocando o teu coração
Se lançaram você numa cova
E ferido perdeu a visão
Não desista não pare de crer

Os sonhos de Deus jamais vão morrer
Não desista não pare de lutar
Não pare de adorar
Levanta os teus olhos e vê
Deus está restaurando os teus sonhos
E a sua visão
Recebe a cura

Recebe a unção
Unção de ousadia
Unção de conquista
Unção de multiplicação".

Parabéns minha mãe, minha amada, minha amiga!

Voltei




Coisa boa é voltar para o aconhego do lar, dormir na própria cama, aquela cuja as curvas do travesseiro já têm delineada a forma do nosso corpo, o nosso cheiro, a nossa performance.
Mas não é bem sobre isso que gostaria de escrever.
Quero prestar uma homenagem àquelas pessoas amáveis que me hospedaram. Agradecer o carinho, a atenção, a comidinha fresca, preparada com sabor de amor. Impossível de fazer mal à saude. Agradecer pelas noites tão bem dormidas naquela cama grande e relaxante, as roupas lavadas e passadas, a "proteina" servida no café da manhã.
O carro para o meu deslocamento. As pequenas grandes coisas feitas com a dedicação de quem sabe receber, sabe confortar, sabe amar. Essas não são coisas merecidas, são dádivas que recebemos e que nunca seremos capazes de retribuir, posto que graça é favor imerecido.

Obrigada minha mãe, minha irmã, minha sobrinha, meu sobrinho/neto, por toda a alegria e pelo aconchego que recebi enquanto estive hospedada com vocês.

Um grande abraço a todos

sábado, 31 de outubro de 2009

Adiando a viagem



Não me esperem hoje, adiei a viagem...O tempo não foi suficiente para resolver as pendências que precisava, foram muitos contatos, muitas iniciativas, muitos protocolos visitados, mas ainda não é o fim. Hoje me encontrei com o contatdor, assinei alguns papéis e voltei para organizar outros e fazer uma exposição de motivos. São tantas as explicações solicitadas quando se pretende encerrar as atividades de uma empresa, que, pensando bem, melhor seria nem mesmo começar o processo de encerramento.
Ainda bem que nessa trajetória tenho encontrado muitas pessoas boas, dispostas a esclarecer, contribuir, ajudar e atender bem. Que momento especial foi aquele em que as pessoas do arquivo geral resolveram trabalhar até encontrarem meus documentos! Cheguei ali quase caindo de cansada, sentei e perguntei pelo processo, eles, acho que por misericórdia, pois foram de uma cordialidade exemplar responderam: Não encontramos, mas nós somente vamos parar de procurar quando o encontrarmos. Então, enquanto conversávamos eles visitavam uma a uma as pastas do arquivo, até que depois de duas horas de procura, zapppppppp! encontraram! Foi uma comemoração em massa, principalmente da minha parte. Dizer "obrigada" foi muito pouco diante de tanto esforço.
Esse foi apenas um exemplo, pois não me tem faltado boa vontade e gentileza.
Finalmente, na véspera da viagem de volta, ficou acertado que se eu permanecer mais 5 dias sairei daqui com tudo resolvido, então decidi adiar a viagem.
Sei que no final terá valido a pena.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Roupas usadas...






Esse foi um recado da minha terapeuta, não sei se em forma de exortação ou de constatação.

" Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos".
Fernando Pessoa

Um mergulho no passado








Esta semana precisei dar um mergulho no passado, rever documentos, organizar arquivos, descartar papéis, e separar outros que certamente precisarei para refazer alguns caminhos e endireitar algumas veredas. Refazer caminhos nem sempre é agradável, principalmente pelos motivos que me levam a tomar essa decisão. Nesse caso especialmente, vou depar-me com alguns gigantes adormecidos, alguns sonhos interrompidos e outros quebrados e estraçalhados. Não digo mortos, porque entendo que os sonhos nunca morrem. Há sempre um alicerce deixado por cada sonho não completado e é esse alicerce que serve de base para que novos sonhos sejam sonhados e construídos. Às vezes é preciso juntar os pedaços, fazer desses resquícios uma grande fornalha e incendiar e muitas vezes essa é a única maneira de fazer florescer a nova árvore, não mais com as raizes fundadas na terra que não mais existe. Não mais cercada pelos espinhos que as plantas daninhas deixaram, mas numa terra adubada, viçosa, renovada.
Assim também entendo o sentido de deixar para tras, mas muito bem resolvidas, as nossas histórias do passado. Encerrar as contas e reabrir em forma de investimento. Renovar é preciso, e ao falar em renovação me lembro da estória da águia. Como renovar se não arrancar as penas velhas, vencidas, desgastadas e usadas para dar espaço ao crescimento de novas e revigoradas penas? Como renovar se não cerrar as unhas, aparar as arestas e permitir que cresçam fortes e vigorosas?
Acho que estou iniciando a primeira fase, arrancando as penas, cerrando as unhas e esse é um processo dolorido, mas necessário.
É uma tarefa solitária, mas que prolonga a vida.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Um gesto de amor ...


Diariamente, ao fazer meu percurso de casa até o meu local de trabalho, observo um homem, sempre no mesmo lugar, sentado à porta da padaria acompanhado por seu cão. Como o percurso precisa ser feito em baixa velocidade, não deixo de perceber o quanto aquele homem dedica de tempo, de atenção e de carinho àquele cão. Parecem serem muito amigos. Um sempre acompanhao pelo outro.
Hoje percebi algo diferente, a cena mudou, o homem estava sozinho ali, uma certa nostalgia tomava conta do seu semblante. Ao observar a cena fiquei pensando: O que poderia ter acontecido ao seu companheiro e amigo tão fiel? Por que hoje ele se encontrava sozinho depois de mais de doze meses juntos? Digo doze meses porque esse é o tempo que passo por aquele lugar. É como se aquela imagem do homem com seu cão ja fizesse parte da paisagem do bairro. Não resisti a curiosidade, parei no estacionamento da padaria, entrei, comprei algo para disfarçar a curiosidade e na saída consegui iniciar uma conversa com aquele homem. Assim de perto pude perceber os sinais do tempo em sua face rubra, as mãos tremulas e o corpo franzino que escondeu diante do sorriso largo que expressou quando lhe perguntei por seu cão. Então a senhora o conhece? Disse ele. Disfarcei o entusiasmo e lhe respondi: Claro! eu o vejo sempre que venho a padaria. Não fora o tempo exíguo que separa uma pessoa que precisa cumprir horários e agendas, de outra que se encontra aposentada e disponível para conhecer e dar-se a conhecer às pessoas, teríamos conversado toda a manhã sobre as aventuras e a inteligência do seu cão, o Tom. O homem era todo animação, os olhos brilhavam, a silueta ergueu-se diante de tão empolgante assunto. Afinal, voltei a perguntar, e onde se encontra o Tom? Ah! meu filho o levou ao veterinário, coisas de rotina, logo mais ele voltará cheio de novidades e me cumprimentando como se estivesse longe há anos! Despedi-me daquele homem e segui meu caminho, seu nome eu não sei, mas o nome de seu melhor amigo eu jamais esquecerei, Tom.

domingo, 18 de outubro de 2009

ABRAÇANDO A IMPERFEIÇÃO


Essa eu tirei da internet.(Livre tradução de um texto em inglês, sem designação de autoria.)

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.


Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a
sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" Baby, eu adoro torrada queimada."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente
gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada. Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de sua vida colocando-as aos pés do Espírito. Porque afinal, Ele é o único que poderá lhe dar um relacionamento no qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor. "

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, e com amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.

Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.

Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as acolheu e valorizou.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O que fazer num feriadão?

Estou ha mais de um ano sem férias. Vésperas de um feriado de 4 dias, sim, porque o dia 15.10, dia dos professores foi adiado para o dia 13, assim em vez de sairmos, voltarmos na terça e ter outro feriado na quarta, vamos ficar 4 dias seguidos. Que bom! Para quem anda tão estressada nada melhor do que uns dias de folga no trabalho. 
Assim, mesmo de última hora, consegui um espaço de hospedagem num hotel fazenda. 
Acredito que curtir um pouco da natureza, caminhando, nadando, cavalgando... quem sabe, eu possa conseguir? Meu desejo é que esses dias possam me devolver a vitalidade exigida no meu cotidiano. 
Estou aqui, continuo morando na mesma cidade há 7 anos. Acho que fiquei muito tempo, visto que a minha intenção era ficar dois anos, mas estar aqui me dá a esperança de conseguir me manter perto dos meus filhos. 
Em razão disso, gosto de viver aqui, me anima construir um espaço de vida, com qualidade, tranquilidade e uma certa acomodação necessária a se sentir bem. 
Quanto a isso não posso reclamar, essa cidade favorece realmente maior qualidade de vida do que a grande maioria das cidades que conheço. Mas, voltando ao feriadão, viajar sozinha não me agradou, então convidei uma amiga e depois de concordarmos com as condições, fechamos o pacote. 
Por mais que eu admire o avanço das tecnologias, utilizo-me dela para facilitar a minha vida, resolver problemas de forma ágil e confortável. Entretanto, me sinto mesmo à vontade e plenamente livre quando estou junto à natureza. 
Pensando nisso, creio que este feriado será muito bom.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"Meu coração fica junto ao coração dela..."

Rubem Alves

'A boca fala do que está cheio o coração': esse é um ditado da sabedoria judaica, que se encontra nas Escrituras Sagradas.
Bem que poderia ser a explicação sumária daquilo que a psicanálise tenta fazer: ouvir o que a boca fala para se chegar ao que o coração sente.

Acontece comigo. Cada texto é uma revelação do coração de quem escreve.
Pois o meu coração ficou cheio com uma coisa que me disse minha neta Camila, de onze anos. O que ela falou fez meu coração doer. Como resultado fico pensando e falando sempre a mesma coisa.

A Camila estava na sala da televisão sozinha, chorando. Fui conversar com ela para saber o que estava acontecendo. E foi isso que ela me disse: 'Vovô, quando eu vejo uma pessoa sofrendo eu sofro também. O meu coração fica junto ao coração dela...'

Percebi que o coração da Camila conhecia aquilo que se chama 'compaixão'.
Compaixão, no seu sentido etimológico, quer dizer 'sofrer com'. Não estou sofrendo. Mas vejo uma pessoa sofrer. Aí eu sofro com ela. Ponho o outro dentro de mim. Esse é o sentido do amor: ter o outro dentro da gente.

O apóstolo Paulo escreveu que posso dar tudo o que tenho aos pobres, mas se me faltar o amor, nada serei. Porque posso dar com as mãos sem que o coração esteja a sentir. A compaixão é uma maneira de sentir. E dela que brota a ética. Alguém foi se aconselhar com Santo Agostinho sobre o que fazer numa determinada situação. Ele respondeu curto e definitivo: 'Ama e faze o que quiseres.' Pois não é óbvio? Se tenho compaixão nada de mal poderei fazer a quem quer que seja.

Fernando Pessoa escreveu um curto poema em que descreve a sua compaixão. Por favor, leia devagar: 'Aquele arbusto fenece, e vai com ele parte da minha vida. Em tudo quanto olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo. Nem distingue a memória do que vi do que fui'.

Compaixão por um arbusto... Ele explica esse mistério da alma humana dizendo que 'em tudo quando olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa passo...' Os olhos, movidos pela compaixão, o faziam participante da sorte do pequeno arbusto...

Eu já sabia disso. Mas nunca havia enchido o meu coração ao ponto de doer. Doeu porque liguei a fala da Camila a essa tristeza que está acontecendo no Brasil. Os corruptos são homens que passaram pelas escolas, são portadores de muitos saberes. Tendo tantos saberes, o que lhes falta? Falta-lhes compaixão.

A falta de compaixão é uma perturbação do olhar. Olhamos, vemos, mas a coisa que vemos fica fora de nós.

Vejo os velhos e posso até mesmo escrever uma tese sobre eles, se eu for um professor universitário. Mas a tristeza do velho é só dele, não entra dentro de mim. Durmo bem.

Nossas florestas vão aos poucos se transformando em desertos mas isso não me faz sofrer.Não as sinto como uma ferida na minha carne.

Vejo as crianças mendigando nos semáforos mas não me sinto uma criança mendigando num semáforo.

Vejo os meus alunos nas salas de aulas, mas meu dever de professor é dar o programa e não sentir o que os meus alunos estão sentindo.

De que vale o conhecimento sem compaixão?

Todas as atrocidades que caracterizam os nossos tempos foram feitas com a cumplicidade do conhecimento científico. Parece que a inteligência dos maus é mais poderosa que a inteligência dos bons.

Sabemos como ensinar saberes. Há muita ciência escrita sobre isso. Mas não me lembro de nenhum texto pedagógico que se proponha a ensinar a compaixão. Talvez o livrinho de Janucz Korczak Como amar uma criança. Mas Korczak é uma exceção. Ele sabia que para se ensinar algo a uma criança é preciso amá-la primeiro.. Korczak era um romântico... Por isso o amo...

Aí fiz a mim mesmo uma pergunta pedagógica: 'Como ensinar a compaixão?'

Conversando sobre isso com minha filha Raquel, arquiteta, ela se lembrou de um incidente dos seus primeiros anos de escola, quando menina de sete anos. Seria o aniversário da faxineira, uma mulher que todos amavam. A classe se reuniu para escolher o presente. Ganhou por unanimidade que, no dia do seu aniversário, as crianças fariam o seu trabalho de faxina.
Disse-me a Raquel que a faxineira chorou...

Sei que as crianças aprendem com o olhar, o olhar das professoras. Elas sabem quando as professoras as olham com os mesmos olhos com que Fernando Pessoa olhava o arbusto.

Sei também que as estórias provocam compaixão, quando o leitor se identifica com um personagem. Sei de um menininho que se pôs a chorar ao final da estória O patinho que não aprendeu a voar. Ele teve compaixão do patinho. Identificou-se com ele. Vai carregar o patinho dentro de si embora o patinho não exista.

Lemos estórias para as crianças e para nós mesmos não só para ensinar a língua mas para ensinar a compaixão.

Mas continuo perdido.

Preciso que vocês me ajudem.

Como se pode ensinar a compaixão?

Fonte:
http://www.rubemalves.com.br/meucaoracaoficajuntoaocoracaodela.htm

domingo, 30 de agosto de 2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Vivendo .... refletindo e sonhando





Eu queria ter hoje uma música, uma poesia, uma prosa, ou ainda, outra forma poética de expressar os meus sentimentos, mas não tenho o dom da palavra, não sei escrever poemas, muito menos prosas ou poesias. 
Assim deixo as palavras fluírem, expressando o que bate no peito. 
Se é saudade eu não sei, se falta ou se ausência, também não sei responder, sei apenas que na vida tudo muda de repente, tudo se esvai, tudo passa, tão rápido tão de repente que mal se pode entender.
Queria descrever esse elo, que como um elástico esticando vai me distanciando do que eu era, do que eu quero conservar.
Se tudo ficasse parado, talvez em algum instante eu voltasse a te encontrar.

Uma mãe à procura de seu filho.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

domingo, 31 de maio de 2009

Há esperança!

“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova.” (JÓ 14.7-9)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O sentido de estar em familia


O sentido do pertencimento.

Para quem está distante, a família representa o vínculo com a própria história, o sentido do pertencimento, das raízes entrelaçadas que alimenta a alma, que faz crescer o corpo, que nutre e fortalece os nobres sentimentos de amor, de cooperação, de aceitação das diferenças e de respeito às divergências. 
É na convivência familiar, entre irmãos, primos, sobrinhos e vizinhos, nas cantigas de rodas, nos jogos de bola, nas lutas e desafios pela defesa de espaço próprio, é caindo, levantando, chorando e sorrindo, que aprendemos a arte de saber viver. 
Assim, a família representa aquilo que fomos, o que somos e o que ainda seremos. 
Sim, o que ainda seremos por meio de filhos, netos, bisnetos etc., que carregam nas partículas de seu organismo, em seus genes, a essência da nossa existência. 
A família é a maior de todas as bençãos que Deus, o todo poderoso, concedeu aos seres vivos, especialmente aos humanos, em cuja alma há o anseio pela felicidade. 
Estar ali, junto a meus familiares, significou para mim a renovação das forças. Sim, a renovação de laços que preservo na alma. 
Talvez eu tenha sido a primeira filha a quebrar o cordão umbilical do apego, a viajar, viver e estudar distante, a romper as tradições e morar sozinha. 
O anseio de conhecer, de seguir em frente, de ver além do comum, foram forças que me inquietaram e me impulsionaram na caminhada. Mas isso nunca foi impedimento para celebrar a vida em família. 
Quando volto desses encontros, ainda que tenham durado apenas uma semana, quando retorno à rotina do trabalho, todos percebem o quanto fui renovada. 
Como diz o Renato Teixeira:"É preciso amor pra poder pulsar, É preciso paz pra poder sorrir, É preciso a chuva para florir..." 
Esta é uma homenagem que faço a todos vocês, meus amigos, meus amados, meus irmãos, meus sobrinhos, meus netos por tabela, e ao Tiago, meu lindo, inteligente e amigo sobrinho/neto, a quem eu peço licença para alegrar esta mensagem com a sua foto. Uma homenagem aos que conseguem penetrar na minha alma e renovar o meu ser.

Helena

segunda-feira, 27 de abril de 2009

domingo, 19 de abril de 2009

O que é saudade....

Saudade!

Bate no peito a lembrança amiga, aquela dor não doída... O aperto não apertado... A música não cantada... A tristeza, o vazio, a falta, a busca, a insuficiência, o nada, o tudo. Essa sensação de incompletude. Seria isso saudade? 
Saudade não se define, se vive, se sente, se manifesta sem ser convidada. 
 Está na alma dos que amam, dos que ficaram, dos que partiram e até daqueles que nunca foram, porque saudade não tem razão, tem sensação. 
 É companheira inseparável dos corações partidos, das lágrimas derramadas, da dor do amor vencido, da vida não vivida. 
É também amiga constante daqueles que se perdem no tempo, que se deixam transportar para o inexistente. 
Senão, como sentir saudade daquilo que ainda não fomos? 
Como sentir saudade daquilo que ainda viveremos? 
Ai que saudade nostálgica, que não se pode definir a causa. 
Como definir saudade? Quem fica sente saudade, quem parte também a sente. Quem ama sente saudade, mas quem não ama, também a sente. 
E assim, quem sabe o que é saudade? Seria isso que sinto?

Saudades, meu filho!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Encontro de gerações...

Encontro de Gerações!


Hoje foi assim, cada um em sua residência, filhos, filhas, avó, netos e bisnetos. Todos ligados pela tecnologia. Computador, vídeo e som. Cá estávamos nós iluminados pela alegria de uma conversa em três gerações. 
Minha mãe estava radiante, inspirando alegria, confiança e serenidade ao mesmo tempo. 
Não sabia se dava um sorriso, se batia palmas ou se falava. 
Isso mesmo, falava a seu modo, como somente ela pode fazer, porque o som de sua voz foi tolhido pelas agruras do destino, num terrível AVC que quase lhe custou a vida. 
Digo terrível porque roubou de nós a possibilidade de ouvir a sua voz, mas não a sua vontade e alegria de viver. 
Não conheço ninguém com maior intensidade e prazer de viver do que a minha mãe. 
Todas as ocorrências ou eventos entre amigos e familiares são motivos que lhe fazem dançar, cantar e levantar os braços para os céus em agradecimento a Deus. 
Cada visita se transforma num motivo de festejo. 
A energia que ela transmite é tamanha que ficar triste perto dela se transforma num grande desafio. 
Como ficar triste perto de alguém que vive em seu limite físico e que, no máximo de sua fé, está sempre a agradecer? 
Do outro lado, no colo da mãe estava o Tiago, que em seus dois aninhos mais parece um sol a iluminar a nossa família. 
Ele fala tudo, sorrir , canta, brinca e até se oferece a estar simultaneamente aqui e lá. 
Brincar num parque aqui, enquanto abraça a mãe há cerca de mil e trezentos quilômetros de distância. 
Quanta imaginação! Assim é a mente das crianças, para elas, tudo é possível. Ainda bem que esquecem, com a mesma facilidade com que  propõem essas idéias estupidamente impossíveis e maravilhosamente fascinantes. 
Tiago meu sobrinho/neto, meu herói de hoje. 
Lá no fundo da sala estava ela, a minha irmã. 
Como que a contemplar a festa, ela não disse nada, limitou-se a estar junto, em sua participação passiva, mas extremamente importante. 
A presença dela impõe a harmonia do encontro, da dona do momento, daquela que deu origem aos atores, preparou o cenário e acompanha o ensaio. 
Que bela cena! Essa do encontro das gerações. 
O mais velho, a bisavó, vira o brinquedinho do mais novo, agora ela é a gatinha do bisneto. 
Muito bem Thiago você botou moral nessa turma daí, só falta agora inventar o apelido da tia Helena. 
E pensar que tudo isso aconteceu porque o filho, o tio, o primo, o sobrinho, o neto, o esposo, estava com sua amada participando de um musical belíssimo em comemoração à páscoa, há uma distância que nenhum de nós poderia acompanhar a não ser pela net. 
E assim, conclui-se mais uma notícia de família para quem de tão distante e tão junto não consegue dar notícias. Beijos.

Caminho...

Caminho, e nessa caminhada dou uma parada... Olhando refletida na água a minha própria sombra... Vazia, inerte em seus pensamentos... Sim sou eu a refletir sobre essa caminhada... Longa, nem tanto... Difícil, também não... Simplesmente aguardando enquanto ando, o encontro ou o reencontro. Afinal, caminhar é encontrar e reencontrar vidas, emoções, alegrias, tristezas, amores, desamores. Um dia sorrindo, outro dia chorando, mas sempre olhando para frente, para o alto, para aquilo que traz esperança... Caminhar é buscar, é descobrir, é inventar e reinventar.
E assim prossigo...Vou devagar, às vezes corro, tropeço, caindo e levantando vou andando sem p´ra trás olhar, em busca e encontrar um dia meu filho amado que, de tanto caminhar, se perdeu pelas estradas.
Ah, essas estradas! Quem me dera saber onde, em qual cruzamento ou bifurcação do caminho tua alma se alojou. É para lá que eu iria, sem exigência, nem fadiga. Simplesmente entenderia o segredo desse abrigo, que a ti meu filho querido, tanto, tanto encantou.
Que você esteja bem abrigado.
Tua mãe.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

sábado, 4 de abril de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

Caminhos do coração....

Este é um momento dedicado a todas as pessoas que visitaram esse espaço, a todos que direta ou indiretamente têm me dado forças e me ajudado a confiar, àqueles que se tornaram meus amigos, àqueles que mesmo no anonimato têm passado sempre por aqui. A todos vocês o meu sincero agradecimento. Hoje existe em mim, um pouco de cada um de vocês, como diz a musica: 

Há muito tempo que eu saí de casa Há muito tempo que eu caí na estrada Há muito tempo que eu estou na vida Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz Principalmente por poder voltar A todos os lugares onde já cheguei Pois lá deixei um prato de comida Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar E aprendi que se depende sempre De tanta, muita, diferente gente Toda pessoa sempre é as marcas Das lições diárias de outras tantas pessoas E é tão bonito quando a gente entende Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá E é tão bonito quando a gente sente Que nunca está sozinho por mais que pense estar É tão bonito quando a gente pisa firme Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos É tão bonito quando a gente vai à vida Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração E aprendi ... O coração, o coração

 Caminhos do Coração - Gonzaguinha Um grande abraço a todos.

Hoje é seu aniversário.....

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

despedida

Ela se foi....deixou aqui a saudade, a lembrança e o vazio de alguém que por ser muito amada, sente-se falta. Por ser muito alegre deixa lembranças. Por ser muito afetuosa faz de sua ausência um vazio emocional.

Ela se foi...voar pelo mundo, conquistar novos corações, novos espaços, novas rotas de vida.

Ela se foi...Cheia de esperança, de expectativas, de segurança e de destemor.

Ela se foi...Como uma borboleta, alçou voo levando consigo a certeza de que onde quer que vá será admirada, não passará despercebida, por que sua beleza não desvanecerá. A dança do seu voo atrai olhares, encanta, deslumbra seus admiradores.

Ela, a minha linda avezinha se foi....cumprir seu destino, conquistar os ares.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Um dia especial.

Um dia não é especial pelo quanto de coisa extraordinárias acontecem nas 24 horas que compõem o ciclo desse dia. Um dia é especial, sobretudo pelas pequenas coisas, singelas e significativas que ocorrem em seu espaço de tempo. Estive só por quase toda a manhã no dia do meu aniversário. Aqui, da janela do meu ap. recebi muitas saudações especiais....na manhã do dia 21 algumas flores da minha jardineira de gerânio brotaram, ela está repleta de flores de cores diversas, brotaram de repente....muitas ao mesmo tempo, como que a saudar este dia. Um pássaro voando quase que numa verdadeira dança pousou suavemente na minha janela e ficou ali por algum tempo, saltitando sob a minha observação. Resolvi caminhar, fazer meu percurso habitual, mas naquele dia tudo parecia diferente. Foi então, que me dei conta de que as árvores que antes estiveram secas, com suas folhas caídas e seus galhos enrubescidos de aparência quase sem vida, estavam, agora, totalmente verdes, as folhas se renovaram, a grama reverdeceu. Aqui, no cerrado é assim, a natureza tem seu tempo para descansar e depois acordar com todo o seu vigor. Me senti assim, inserida nesta natureza do cerrado que ao receber as menores gotas do orvalho e da chuva conseguem renascer quase que das cinzas, com todo seu vigor, deixando os incautos perplexos com a sua exuberância. Percebe-se então, que a natureza não morreu, apenas estava cumprindo o seu tempo de descanso. São assim as travessias do nosso deserto, seca, ausência de orvalho, de cor, de flores, de robusteza. Esses são períodos em que as nossas fotos mais parecem galhos secos fincados numa árvore. Estas fotos, porém, não revelam a realidade, a seiva da vida está ali, descansando, revigorando-se, enquanto aguarda o orvalho cair. Então, nos renovamos e renascemos com toda a força e com energias redobradas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Amanhã é meu aniversário...

Em todos os meus anos tenho recebido de presente muitas coisas boas. Algumas de valor eterno, perene, cujo preço não tem preço. Outras que foram boas enquanto duraram, passaram, deixando a lembrança agradável do tempo em que existiram. Mas em todos os casos foram para mim presentes especiais.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009